sábado, 3 de junho de 2017

Ferramentas da era Devops



Olá pessoal, tudo bem?

Hoje em dia fala-se muito sobre Devops, microserviços, ferramentas de automação, etc.

Devido essa tendência de ferramentas no mercado de TI nos dias de hoje, vou compartilhar uma lista com o nome das ferramentas e uma breve explicação do que é e faz cada uma.


Ansible:
- É um gerenciador de configurações. Tem a mesma funcionalidade que o Puppet, porém, para utilizar o Ansible não se faz necessário instalar um agente para fechar a comunicação entre cliente/servidor, fazendo a conexão com o cliente por SSH.




Docker:
- O que muito se confunde quando queremos falar de containers é utilizar o termo Docker. O Docker é uma ferramenta que tem como base o LXC que já existe no linux à muito tempo.
 O Docker é Open Source desenvolvida em GO. O GO é uma linguagem desenvolvida pelo Google.

Kubernetes:
- É também uma ferramenta Open Source utilizada para administração de cluster containers, tornando mais fácil a escalabilidade e monitoração.
 Permite também load balancer, deploy de containers, gerenciamento de volumes. Em resumo, ele serve para facilitar o trabalho com os containers.





Jenkins:
- Servidor desenvolvido em java que serve para fazer integração contínua.
 O Jenkins pode rodas em um único servidor na forma standalone como uma aplicação Web dentro de um servidor Web.
 Através de seus plugins é possível se conectar com outras ferramentas.




Openshift:
- Para ser mais objetivo, é o Docker da Red Hat.
 A ideia do Openshift é trazer praticidade na hora de criar seus aplicativos.





Nginx:
- Nada mais é do que um servidor HTTP.
 Pode ser utilizado também como um proxy de e-mail e reverso.
 A ideia de se utilizar hoje do Nginx no lugar do bom e velho Apache é a melhora no uso de memória, ou seja, o Nginx consome menos memória.



Chef:
- O Chef é um framework utilizado em sistemas e infraestruturas em nuvem (cloud).
 Consiste em criar ambientes de forma rápida e prática utilizando scritps pequenos, que são chamados de receitas.
 Existem também vários plugins prontos para integrações, o qual é chamado de cookbook.



Puppet:
- Tendo o mesmo conceito do Ansible, o Puppet serve para automação de recursos como gerenciamento de softwares e servidores bem como configuração que seja necessário fazer em grande escala.
 Um ponto que talvez dificulte na escolha do Puppet é sua linguagem e até mesmo todos os arquivos que são necessários de serem criados e elencados para criar uma automação.

É isso pessoal.
Existem ainda vários ferramentas.
Quando falamos em Devops o leque é muito grande e cada um atende mais de um propósito, fazendo as vezes a mesma coisa porém de forma um pouco diferente.

Abraço e até a próxima!
:wq!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Fim do war room? Talvez...

(Imagem da internet)


Olá pessoal, tudo bem?

Essa semana li uma matéria interessante no Linkedin e que ao meu ver faz muito sentido ainda mais nos dias de hoje.

Muito se fala de Cloud, microserviços, automação, serviços com auto-repair, etc.
Mas quando falamos de datas importantes para algumas companhias, não abandonamos o bom e velho war room (sala de guera em português).

Colocamos uma quantidade de funcionários, especialistas, pessoas de negócio, dentre outras funcionalidades, em uma sala no decorrer de todo evento, aguardando algo acontecer e para estarem prontas para atuação e gerar o menor impacto possível.

Com toda essa "novidade" dos dias mais atuais, o war room tende a não existir mais e ser mais uma coisa do passado em que os que estão ficando mais velhos podem colocar na conta para falar que viveram essa época.

Se todo o conceito que está em alta hoje realmente estiver bem implementado e testado, na prática teremos resiliência dos ambientes em caso de problemas sem necessitar de uma  intervenção de uma equipe esperando apenas isso.

A disponibilidade será ainda maior do ponto de vista dos serviços, os requisitos de negócio estarão sendo atendidos da melhor forma possível, a imagem da empresa com certeza estará em alta com os clientes, parceiros, investidores... resumindo, todo mundo.

- O que ganhamos com a extinção do war room?


  • Tempo;
  • Dinheiro;
  • Economia nos gastos como hora extra, alimentação para o war room;
  • Insumos de workplace, me referindo aos recursos como ar condicionado, energia elétrica, etc;
  • Reembolso para quando se aplica;
  • Menos estresse entre as pessoas envolvidas;


Claro que até podemos pensar e/ou elencar algumas coisas à mais nessa lista, mas o mais importante são os primeiros itens.

Se o novo vai durar muito tempo e se vai resolver todos os problemas, isso eu não sei... mas vale a pena ficarmos antenados com tudo o que está acontecendo e nos atualizarmos para continuarmos com o mercado de TI.

Agora um ponto mais importante do que tudo isso, é que a mentalidade de uma empresa que quer isso tem que mudar e acompanhar toda essa mudança no mercado de TI e da era digital. Os processos devem acompanhar tudo isso, a maturidade de seus dirigentes também.
Podemos ter tudo pronto, mas caso algum destes pontos que envolvem pessoas e mentalidade não mudar junto, nada vai adiantar.

#R.I.P_WarRoom

Abraços e até mais...
:wq!